Escuteiros - Agrupamento 73 Carnide

 

        Primeiros anos

    O 73 começou por ser muito pequeno. Uma patrulha isolada – a Tigre – que ainda existe, com o lema Fortes e Ágeis, lançou em 1957 as bases do agrupamento. O primeiro chefe de agrupamento, Mário da Assumpção Silva, e o assistente, o Padre Francisco Marques, passaram a contar em breve com a ajuda de outros quatro dirigentes.

    O chefe Vieira, entrou para fundar a patrulha Leão, que foi a segunda patrulha do Grupo, lembra-se bem como tudo se passou: “Entraram oito, mas só quatro fizeram a promessa – dois desistiram e outros dois não estavam preparados.”

    Nos primeiros anos a sede era na degrada Igreja de São Lourenço. Na zona onde hoje está o altar ficava a primeira secção (a Alcateia, com os escuteiros mais novos de agrupamento, entre os seis e os dez anos) e o Clã. No resto do espaço ficavam os exploradores juniores e seniores (hoje exploradores e pioneiros). “As dificuldades eram muito grandes, mas com o empenho de todos, e ajuda da comunidade, fomos conseguindo”, diz ainda o Chefe Vieira, acrescentando que foi a antiga fábrica de cerâmica de Carnide que forneceu o material para pavimentar a velha igreja, que é ainda hoje a casa do 73, agora já restaurada.

    “O escutismo não era muito conhecido nessa altura e Carnide era muito pobre. Fazíamos os cantos de patrulha com troncos – estavam sempre a mudar – e conseguíamos algum dinheiro indo ao ferro velho vender cartão e garrafas.”

    As raparigas só chegaram depois do 25 de Abril de 74 (até aí o agrupamento partilhava o espaço e as aventuras com a 8ª Companhia de Guias de Portugal). As patrulhas e equipas que começaram por estar divididas entre rapazes e raparigas integram hoje escuteiros de ambos os sexos.

 

        73 além fronteiras

    A grande aventura do 73 além fronteiras começou em 196 3, com a participação de quatro escuteiros no Jamboree da Grécia (um jamboree é um encontro entre escuteiros de todo o mundo). “Foram escolhidos pelo grupo”, recorda o Chefe Vieira. “Não podíamos ir todos e foi decidido que os que mais mereciam deviam ir.” E assim foi. Depois da Grécia, o agrupamento esteve já na Holanda, Chile, Suécia, Espanha, Tailândia e Inglaterra, nem sempre em jamborees.  Em todas estas saídas do país, o agrupamento encontrou o mesmo espírito de fraternidade que une os escuteiros onde quer que eles se encontrem, que os torna irmãos.

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